ZÉ CARREIRO E CARREIRINHO conheça mais
FLORENCIO , TIÃO DO CARRO, BAMBICO ,JULIÃO,..., conheça mais
ROBERTO CORREIA conheça mais
HELENA MEIRELES conheça mais
RENATO TEIXEIRA conheça mais
TIÃO CARREIRO E PARDINHO conheça mais
ALMIR SATER conheça mais
IVAN VILELA conheça mais
ELOMAR (LETRAS ) conheça mais
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ESTAMOS PESQUISANDO : FLORÊNCIO, BAMBICO, JOÃO MULATO,JULIÃO, ZÉ DO RANCHO..
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ZÉ CARREIRO E CARREIRINHO
Os violeiros
Florêncio ( João Batista Pinto) – nascido me Barretos-SP em 1910 , principal parceiro de Raul Torres . Criou inúmeras introduções e acompanhamentos de viola para os clássicos de João Pacifico.
Tião do Carro ( João Benedito Urbano) – nascido em Vargem Grande do Sul-SP em 1946 , formou dupla com Mulatinho, gravou viola nos discos de Tião Carreiro , Rolando Boldrin. Foi uns dos violeiros que mais gravou e criou ponteados em gravações de estúdio , fez um disco em 1980 “Uma Viola na Saudade”.
Zé do Rancho – nascido em Guapiaçu -SP em 1927, solista de viola , formou trio com Serrinha e Rielinha .Foi de grande importância nas gravações de viola em estúdio .
Juilão – nascido em Sorocaba-SP ,foi grande violeiro de estúdio, criou as introduções de Peito Sadio , Boiadeiro Errante. Gravou dois discos solos .
Lauripio Pedroso – nascido em Sorocaba-SP , da dupla Irmãos Divino , criou os ponteados de Relógio Quebrado , foi ultimo parceiro de Teddy Vieira , faleceram junto num acidente de carro na Castelinho.
Zé Coco do Riachão – nasceu em Brasília de Minas-MG em 1912, foi descoberto aos 65 anos , gravou Brasil Puro em 1980 , Zé Coco do Riachão em 1981 e Vôo das Garças em 1987.
Gedeão da Viola –nasceu em Limeira-SP , foi menino dançador de catira , luthier de viola , lançou o Cd Solos de Viola com a música Pau-Brasil que foi tema do programa Viola Minha Viola.
Mazinho Quevedo –nasceu em Adamantina-SP , radicalizado em Araras, foi aluno de Gedeão , tem três Cds gravados .
Bambico- nasceu em Umuarama-PR , foi de grande importância na criação do pagode , gravou viola para Jacó e Jacozinho e Tião Carreiro , fez dupla com Bambuê , gravou Brincando com a Viola na Chantecler .Foi grande amigo de Tião do Carro. Foi um grande criador de introduções para Tião Carreiro.
Nova Geração de Violeiros
Ivan Vilela , Brás da Viola , Roberto Correa , Paulo Freire e ao fundo Pereira da Viola.
Juliana Andrade- nasceu em Taboão da Serra-SP , lançou seu Cd em 1998 .
ROBERTO CORREIA
Físico e músico, nascido em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, residente em Brasília desde 1975, Roberto Correia oriundo de uma tradicional família de violeiros.
primeiro concerto em Brasília. No mesmo ano, editou o livro "Viola Caipira". Desde então, vem se apresentando em recitais e ministrando cursos sobre a música caipira, viola caipira e viola de concho (típica do pantanal mato-grossense), do Brasil e no exterior, destacando China, Japão, Alemanha, Itália, Portugal, Cuba, México, além de países das Américas do Sul e Central. Gravou os LPs "Marvada Viola" (1987), "Viola Caipira, Um Pequeno Concerto" (1988), "Drummond de Andrade" (1989), "Viola Andarilha" (1989), e diversos CDs, como "Uróboro" (1994), "Crisálida" (1996), "Voz e Viola" (ao lado de Inezita Barroso, com quem ainda gravou "Caipira de Fato" no ano seguinte, disco que ganhou prêmio Sharp) e "No Sertão" (com quinteto de cordas), em 1998, além de trabalhos para o mercado externo. Registrou ainda em vídeo sua pesquisa sobre o instrumento em 1992. Participou da coletânea "Violeiros do Brasil", ao lado de outros 13 colegas do gênero, em 98. No ano seguinte, lançou o CD "Sertão Ponteado".
HELENA MEIRELES
Nasceu numa fazenda no pantanal do Mato Grosso do Sul e cresceu rodeada de peões, comitivas e violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, a família não permitia que aprendesse a tocar, o que acabou fazendo por conta própria, às escondidas. Aos poucos ficou conhecida entre os boiadeiros da região. Casou-se por imposição dos pais aos 17 anos, abandonando o marido pouco tempo depois para juntar-se a um paraguaio que tocava violão e violino. Separou-se novamente e, resolvida a tocar viola em bares e farras, deixou os filhos dos dois casamentos com pais adotivos e ganhou a estrada até encontrar o terceiro marido, com quem está junto há mais de 35 anos. Depois de desaparecer por mais de 30 anos, foi encontrada bastante doente por uma irmã, que a levou para São Paulo, onde foi "descoberta pela mídia" a partir de uma matéria elogios a na revista norte-americana "Guitar Player". Apresentou-se em um teatro pela primeira vez aos 67 anos, e gravou discos em seguida. Foi escolhida em 1993 pela Guitar Player como uma das "100 mais" por sua atuação nas violas de 6, 8, 10 e 12 cordas
RENATO TEIXEIRA
Começou a compor na adolescência, quando morava no interior de São Paulo. Na década de 60 mudou-se para a capital do estado e classificou a música "Dadá Maria", interpretada por Gal Costa (na época ainda Maria da Graça) no festival da TV Record de 1967. No mesmo festival, no ano seguinte, Roberto Carlos foi o intérprete de "Madrasta" de sua autoria. Ficou famoso por ser o compositor de "Romaria", gravada por Elis Regina em 1977. Com a fama, lançou no ano seguinte "Romaria", seu terceiro LP solo e primeiro a ter alguma repercussão. Atuando como modernizador da música regional e caipira, sem descaracterizá-las, participou de coletâneas e gravou o CD "Renato Teixeira e Pena Branca & Xavantinho", em 1992. Participou também, ao lado de Xangai, Cida Moreira, Elomar, Geraldo Azevedo, Sivuca e outros, do disco "Cantorias e Cantadores", lançado em 1997.
TIÃO CARREIRO E PARDINHO
Tião Carreiro- nasceu em Monte Belo-MG, aos cinco anos , veio para Araçatuba ,foi criado numa fazenda paulista . Tocava em circos na região de Araçatuba , tocava violão , decorou a afinação da viola num show de Tônico e Tinoco passando as mãos nas cordas no camarim , admirava Florêncio o violeiro de Barretos de quem ganhou a famosa viola vermelha. Esta enterrado em São Paulo .Para ele ninguém tocava melhor que os violeiros de Barretos. Em 1955 mudou-se de Araçatuba para Val Paraíso . Em Pirajuí num circo conheceu Pardinho –nascido em São Paulo em 1932 , com que formou a dupla Tião Carreiro e Pardinho. Começaram a vida no circo Rapa Rapa , como ele mesmo dizia no circo “Nos éramos violeiros , cantores e amarra cachorro” , depois de seis meses vieram para São Paulo , até então Tião era Zé Mineiro , porém sua primeira gravação foi com Carreirinho substituindo o consagrado Zé Carreiro que estava doente , herdou o nome Carreiro e gravou 78RPMs dos quais a Continental selecionou 14 músicas para o Lp Meu Carro é Minha Vida lançado em 1962 , a dupla logo se desfez . Aí Tião carreiro e Pardinho gravaram seu primeiro sucesso “Cavaleiros do Bom Jesus” e “ Boiadeiro Punho de Aço”ambas de Teddy Vieira . O sucesso veio com “ Alma de Boêmio” cantando tangos e canções rancheiras . Em 1961 lançou o Rei do Gado de Teddy Vieira e seguiram com grandes sucessos.Em 1965 com a morte de Teddy Vieira , na gravação do programa Canta Viola de Geraldo Meireles na Cultura de São Paulo , Tião interrompeu com lágrima nos olhos , prestando desta forma sua homenagem ao compositor de Itapetininga , que o lançou em disco.
Em 1966 lança o Lp Pagode na Praça , consagrou pagode de viola e a criação de Carreiro , Teddy Vieira , Moacir e Lourival dos Santos , compositores paulistas que muito contribuíram para o sucesso de Tião Carreiro.
O Rio de Piracicaba ou Rio de Lágrimas de Piraci , Lourival , Tião Carreiro foi a consagração definitiva da dupla.Tião casara com Nair em Araçatuba em 1954 .
Em 1979 Tião Carreiro lança um Cd de solo de viola caipira.
JOSÉ DIAS NUNES, ou TIÃO CARREIRO, nasceu em 13 de Dezembro de 1934 e faleceu em 15 de Outubro de 1993. Era um compositor invejável, e na viola era primeiro sem segundo. Não seria exagero chamar o Rei do Pagode também de o Rei da Viola ou o Rei dos Violeiros, já que foi ele quem deu à viola e à moda de viola status e sua devida importância. Ele estava para a Viola assim como Pelé está para a bola. Que o diga Almir Sater, um de seus mais fiéis pupilos. Conta-se que depois de ouvir Tião tocar, Almir por pouco não desistiu da carreira de violeiro. A viola nas mãos mágicas de Tião Carreiro parecia ganhar vida própria, pois tão bem se entendiam. Fez escola! Cantou sob os pseudônimos de Zezinho, Palmeirinha, Lenço Preto e Zé Mineiro. Fez dupla com Lenço Verde, Lenço Branco e Zé Mineiro. Lenço Verde e Coqueirinho eram a mesma pessoa, Waldomiro, um primo de Tião. Nos anos 50, conheceu Diogo Mulero, o Palmeira , que o apresentou a Teddy Vieira, e este lhe deu a oportunidade de gravar o seu 1º disco , e o batizou de Tião Carreiro. Depois de gravar com Carrerinho; fez dupla com Pardinho (que foi o parceiro que mais o completou); Paraíso e por final Praiano.
ANTÔNIO HENRIQUE DE LIMA, ou PARDINHO,nasceu em São Carlos , em 14 de agosto de 1.932. Mestre no Violão, sua destreza nos solos podem ser ouvidas em seus discos gravados. Dono de um compasso incomparável, soube como ninguém dar a base perfeita para os solos de viola de Tião. Em todas as duplas que formou, fez sempre a primeira voz. Após o rompimento da parceria com Tião, fez dupla com Pardal e depois com João Mulato.
Tião Carreiro e Pardinho, merecidamente cominados "Os Reis do Pagode", são inegavelmente os maiorais desse gênero musical paulista, criado por Teddy Vieira (1922/ 1965) e Lourival dos Santos, em agosto de 1960. Em 1.954 se conheceram, e, em 1.956 gravaram o 1º de uma série de 15 discos de 78 Rpm .A partir daí, nasceu a dupla de maior fenômeno da música raiz. Tornaram-se ídolos! Cantaram em circos, cinemas e teatros, e por muitas vezes se viram forçados a repetirem seus espetáculos em duas ou três sessões. Apresentaram-se em quase todas as cidade interioranas de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná. Dupla simples e amiga de todos, chegavam a se misturar à multidão admiradora, dada a sua simpatia e naturalidade. Freqüentemente encontravam-se com um sorriso nos lábios. Foram Artistas exclusivos da Gravadora Chantecler. Tinham seus discos rapidamente esgotados e tudo que faziam eram pensando em proporcionar melhor qualidade artística ao seu imenso público.
Tião Carreiro e Pardinho, merecidamente cominados "Os Reis do Pagode", são inegavelmente os maiorais desse gênero musical paulista, criado por Teddy Vieira (1922/ 1965) e Lourival dos Santos, em agosto de 1960. Em 1.954 se conheceram, e, em 1.956 gravaram o 1º de uma série de 15 discos de 78 Rpm .A partir daí, nasceu a dupla de maior fenômeno da música raiz. Tornaram-se ídolos! Cantaram em circos, cinemas e teatros, e por muitas vezes se viram forçados a repetirem seus espetáculos em duas ou três sessões. Apresentaram-se em quase todas as cidade interioranas de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná. Dupla simples e amiga de todos, chegavam a se misturar à multidão admiradora, dada a sua simpatia e naturalidade. Freqüentemente encontravam-se com um sorriso nos lábios. Foram Artistas exclusivos da Gravadora Chantecler. Tinham seus discos rapidamente esgotados e tudo que faziam eram pensando em proporcionar melhor qualidade artística ao seu imenso público.
O Pagode
Bem antes, no começo de tudo, pagode era sinônimo de zoada feita no fundo do quintal. Como o samba. No fundo do quintal se costumava tocar, cantar, dançar, comer e beber. Num tempo não muito longe, pagode era, pois, o mesmo que festa, festança. Das mais puras, longas e bonitas. Varavam madrugadas inteiras. A cachaça dava no meio da canela. Sem forrobodó. - "Vamo prum pagode?" - Já se sabia: Vamos a uma festa na casa de fulano de tal. Pagode também é o mesmo que templo, construção suntuosa, grande, comum em alguns países asiáticos, onde pratica-se o exercício de adoração a deuses, figuras imponentes que o imaginário popular põe acima do bem e do mal. Há pagodes na China e no Japão, por exemplo. Fora isso, pagode é verbo intransitivo direto. Diz-se: - "Vamo pogodeá?" Quer dizer, vamos farrear, foliar, vadiar, festejar qualquer coisa. O termo ou expressão pagode também pode ser empregado no sentido de zombaria ou desfeita. Fulano é um tolo, vive no pagode. Coisa de vagabundo. Porém, o PAGODE também é um gênero musical muito bonito, como o baião, o forró, o batuque, o samba ou mesmo a bossa nova.
A História do Pagode
Entre janeiro e fevereiro de 1959; o mineiro de Montes Claros Tião Carreiro (José Dias Nunes) e o paulista de Bofete Carreirinho (Adauto Ezequiel) compuseram e gravaram, no dia 3 de março desse mesmo ano, uma musica a que deram o curioso titulo de Pagode, uma espécie de recortado sem ser recortado, que é uma forma de dança (e música) bastante comum no interior de São Paulo e outras regiões do país, como Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foi aí que um compositor genial, Lourival dos Santos, chamou seu amigo Teddy Vieira a um canto prum dedo de prosa. Conversa vai, conversa vem, Tião foi chamado também para alguns esclarecimentos e troca de idéias. Logo após esse encontro, Teddy e Lourival compuseram, num novo ritmo (pagode) Pagode Em Brasília, originalmente gravado por Tião Carreiro e Pardinho há mais 34 anos. A criação desse gênero musical coincidiu com a inauguração de Brasília, o que levou seus autores a serem homenageados pelo presidente da República, Juscelino Kubitschek.
Os Criadores do Pagode
Teddy Vieira, cujo nome completo era Teddy Vieira de Azevedo, nasceu na cidade paulista de Itapetininga no dia 23 de dezembro de 1922 e morreu em 1965, no dia 16 de dezembro. Deixou cerca de 200 composições de sua autoria gravadas pelos mais destacados intérpretes da chamada música caipira. Lourival dos Santos, um paulista de Três Barras, distrito de Guaratinguetá, nasceu no dia 11 de outubro de 1917 e compôs, até agora, algo em torno de 1.300 músicas. Entre seus vários parceiros. destacam-se o próprio Teddy, Sulino, Raul Torres, Piraci, Jacó, Serrinha., Téo Azevedo, Jorge Paulo e, naturalmente, Tião Carreiro. - "Muita gente me pergunta como foi que aprendi a tocar viola. Praticamente aprendi sozinho, nunca tive um professor. No ano de 1950 eu tinha apenas 13 anos e cantava no Circo Giglio. O nome da dupla que eu formava era Palmeirinha e Coqueirinho e o proprietário do circo me disse que a dupla
de violeiros tinha que tocar viola e, na época, eu tocava violão. No mesmo ano veio cantar neste circo a dupla "Coração do Brasil" Tonico e Tinoco, na cidade de Araçatuba, em São Paulo. Durante o tempo em que eles estavam no hotel, Tinoco deixou a viola no circo e eu decorei a afinação escondido. Logo em seguida, ganhei uma violinha de presente, que foi pintada pelo Romeu, pintor lá de Araçatuba. A partir dai, me inspirei num dos maiores violeiros da época, Florêncio, da dupla Torres e Florêncio, infelizmente já falecidos, è hoje tenho a felicidade de ter a viola vermelha que pertenceu a ele .
Aproveito a oportunidade para agradecer a meu grande amigo Moreno, da dupla Moreno e Moreninho, que me cedeu a viola. Fiz uma grande homenagem, compondo juntamente com Jesus Belmiro uma moda com o título de "Viola Vermelha ". A minha homenagem a todos que abraçam e tratam a viola com carinho. Vou citar alguns nomes, como Almir Sater, Renato de Andrade, Zé do Rancho, Tião do Carro, Bambico, Airtom Vieira, Roberto Correia, Divino, Ronaldo da Viola, Goiano, maestro Oscar Safuan, Itapuã e Moreno. O sertanejo representa tudo para mim, porque eu vivo da música sertaneja, admirada por este povo. Além disso, eu praticamente vim da roça, comecei ainda pequeno, com uns 8 anos, a cuidar do arado e tocar violão. Gosto muito do homem do campo pela sua sinceridade, sua pureza, sua humildade. Isso faz com que eu o admire e respeite." José Dias Nunes, o Tião Carreiro , Montes Claros, MG, 1934.
Antônio Henrique de Lima, o Pardinho, São Carlos, SP, 1932.
Entre as novas duplas surgidas a partir da década de 50, Tião Carreiro e Pardinho São importantes a ponto de Nonô Basílio, caipira compositor e que trabalhou em diversas gravadoras, colocá-los em 1976 no primeiro lugar de sua lista de campeões de vendagem de discos, seguidos por Leo Canhoto e Robertinho e Lourenço e Lorival. quando se formou, em 1956, a dupla já acumulava extensos currículos individuais. Tião Carreiro, com o nome de Zezinho, fizera dupla com lenço verde ; foi também o Palmeirinha, em dupla com coqueirinho ; depois mudou Zé , para fazer dupla com Tietezinho e por fim substituiu Zé carreiro, adotando definitivamente o pseudônimo de Tião Carreiro. Pardinho começara cantando com Miranda, depois fizera dupla com Zé carreiro, vencendo o torneiro de violeiros realizado em 1956 pela rádio tupi de São Paulo. lá foram convidados por Teddy vieira para gravar na Columbia (atual Cs). em seguida Zé carreiro resolveu reviver a dupla com Carreirinho , e Pardinho topou o convite para cantar com Tião Carreiro. seu primeiro sucesso foi cavaleiro do bom Jesus ( João Alves-nhô Silva- Teddy Vieira). passando para a chantecler, a dupla gravou numerosos Lps, e entre seu repertório se destaca a beleza só ponteio, biografia de Tião Carreiro, letra do capitão furtado e música do próprio Tião . em 1970 a dupla atuou como intérprete principal do filme sertão em festa, dirigido por Osvaldo de oliveira . seu maior sucesso avulso é rio de lágrimas ( também conhecido como rio de Piracicaba ) , de Piraci- Lorival dos santos- Tião Carreiro ). e o lp de maior vendagem intitula-se levanta, patrão . Paulatinamente, a industria da produção musical caipira passou a trazer seus efeitos. em primeiro lugar , em contato com o mercado fonográfico, começou a abrir-se a novas influências, provenientes do meio rural de outros países. ("o rural é rural - diria um compositor caipira - no Brasil, nos estados unidos ou na china") . veio a guarânis paraguaia, o boleiro, a influência mexicana pelas canções de Miguel Aceves Majias, e a do meio-oeste americano. o cantor Bob Nelson fez muito sucesso apresentando-se como cow-boy e vertendo para o caipira a musica rural dos estados unidos.
Antônio Henrique de Lima, o Pardinho, São Carlos, SP, 1932.
Entre as novas duplas surgidas a partir da década de 50, Tião Carreiro e Pardinho São importantes a ponto de Nonô Basílio, caipira compositor e que trabalhou em diversas gravadoras, colocá-los em 1976 no primeiro lugar de sua lista de campeões de vendagem de discos, seguidos por Leo Canhoto e Robertinho e Lourenço e Lorival. quando se formou, em 1956, a dupla já acumulava extensos currículos individuais. Tião Carreiro, com o nome de Zezinho, fizera dupla com lenço verde ; foi também o Palmeirinha, em dupla com coqueirinho ; depois mudou Zé , para fazer dupla com Tietezinho e por fim substituiu Zé carreiro, adotando definitivamente o pseudônimo de Tião Carreiro. Pardinho começara cantando com Miranda, depois fizera dupla com Zé carreiro, vencendo o torneiro de violeiros realizado em 1956 pela rádio tupi de São Paulo. lá foram convidados por Teddy vieira para gravar na Columbia (atual Cs). em seguida Zé carreiro resolveu reviver a dupla com Carreirinho , e Pardinho topou o convite para cantar com Tião Carreiro. seu primeiro sucesso foi cavaleiro do bom Jesus ( João Alves-nhô Silva- Teddy Vieira). passando para a chantecler, a dupla gravou numerosos Lps, e entre seu repertório se destaca a beleza só ponteio, biografia de Tião Carreiro, letra do capitão furtado e música do próprio Tião . em 1970 a dupla atuou como intérprete principal do filme sertão em festa, dirigido por Osvaldo de oliveira . seu maior sucesso avulso é rio de lágrimas ( também conhecido como rio de Piracicaba ) , de Piraci- Lorival dos santos- Tião Carreiro ). e o lp de maior vendagem intitula-se levanta, patrão . Paulatinamente, a industria da produção musical caipira passou a trazer seus efeitos. em primeiro lugar , em contato com o mercado fonográfico, começou a abrir-se a novas influências, provenientes do meio rural de outros países. ("o rural é rural - diria um compositor caipira - no Brasil, nos estados unidos ou na china") . veio a guarânis paraguaia, o boleiro, a influência mexicana pelas canções de Miguel Aceves Majias, e a do meio-oeste americano. o cantor Bob Nelson fez muito sucesso apresentando-se como cow-boy e vertendo para o caipira a musica rural dos estados unidos.
Dessa forma, embora permanecessem os ritmos caipira - a moda - de viola, o cateretê, o cururu, a cana-verde, a moda campeira e o arrasta-pé -, o gênero estendeu-se muito mais, até incluir degenerações urbanas - como o iê-iê-iê .
Outra conseqüência da industrialização da música caipira foi a constatação de que seu público era muito pouco sensível a modismos passageiros. os discos do gênero, ao invés de apresentarem uma aguda de vendagem, atingindo o ápice para depois descer para o completo esquecimento, mantêm-se firmes por anos ou décadas, o que. Aliás, demonstra sua radiação cultural muito mais sólida . Por exemplo, Jorginho do sertão e azul cor de anil ( gravada em 1929). Boi amarelinho, em vez de me agradecer (estréia em disco de Tonico e
Tinoco) e muitas outras produções da década de 30, continuam sendo editadas, com vendagem segura e firme. e não se trata de casos esparsos: Tião Carreiro e Pardinho gravaram quase trinta Lps, e todos eles ainda sustentam vendagem e continuam em catálogo .
Essa circunstância não atenuou o preconceito das emissoras de rádio, das gravadoras e da TV contra a música caipira. muito ao contrário, logo a manutenção do preconceito se mostraria bastante lucrativa: os artistas caipiras, segredos do restante da música popular, podiam receber menos, garantir a baixo preço boas audiências em horários "infelizes", apresentar-se de graça, em busca de promoção . Empresários ligados a gravadoras continuaram o caminho de Cornélio Pires, mas, levados apenas pelo faro comercial, não arriscariam, preferindo transferir toda a possibilidade do prejuízo para seus contratados, e assumindo apenas os lucros .
Assim é que promovem caravanas, mas não levam os discos. Levam apenas os artistas que desejam se promover, pagos em comida e alojamento, só depois que estes conseguem prestígio é que promovem a gravação. dessa maneira conseguem shows baratíssimos, para depois editar discos com vendagem já assegurada . E os que cinqüenta anos de fonografia caipira tiveram, em resumo, estas conseqüência, segundo o sociólogo Valdenir "batatais" caldas : · A rápida proliferação das dupla era uma nítida demonstração de que o sucesso discófilo do gênero sertanejo estava assegurado . qualquer investimento nessa modalidade musical significava rentabilidade garantida . e nisso os empresário nunca titubearam. o resultado foi o progressivo crescimento da música "sertaneja" "novo estilo musical" e conseqüente perda de autonomia de seu compositores e cantores, que passavam a produzir não aquilo que sabiam e queriam mas o que lhe era determinado por elementos especializados em mercadologia por elementos "especializados" em detestar o gosto popular.
Essa circunstância não atenuou o preconceito das emissoras de rádio, das gravadoras e da TV contra a música caipira. muito ao contrário, logo a manutenção do preconceito se mostraria bastante lucrativa: os artistas caipiras, segredos do restante da música popular, podiam receber menos, garantir a baixo preço boas audiências em horários "infelizes", apresentar-se de graça, em busca de promoção . Empresários ligados a gravadoras continuaram o caminho de Cornélio Pires, mas, levados apenas pelo faro comercial, não arriscariam, preferindo transferir toda a possibilidade do prejuízo para seus contratados, e assumindo apenas os lucros .
Assim é que promovem caravanas, mas não levam os discos. Levam apenas os artistas que desejam se promover, pagos em comida e alojamento, só depois que estes conseguem prestígio é que promovem a gravação. dessa maneira conseguem shows baratíssimos, para depois editar discos com vendagem já assegurada . E os que cinqüenta anos de fonografia caipira tiveram, em resumo, estas conseqüência, segundo o sociólogo Valdenir "batatais" caldas : · A rápida proliferação das dupla era uma nítida demonstração de que o sucesso discófilo do gênero sertanejo estava assegurado . qualquer investimento nessa modalidade musical significava rentabilidade garantida . e nisso os empresário nunca titubearam. o resultado foi o progressivo crescimento da música "sertaneja" "novo estilo musical" e conseqüente perda de autonomia de seu compositores e cantores, que passavam a produzir não aquilo que sabiam e queriam mas o que lhe era determinado por elementos especializados em mercadologia por elementos "especializados" em detestar o gosto popular.
Nasce dessa forma, a canção sertaneja de caráter comercial, caráter esse que domina sua existência já desde tenra idade até os dias de hoje . "o meu boi morreu, que será de mim ? " Criou-se a carreira artística de músico caipira, de compositor do interior. e essa carreira precisava ser vivida nas cidades, juntos às gravadoras. Assim, enquanto a industrialização, na região sudeste, deslocava massas agrárias para as periferias das grandes cidades - onde suas formas culturais , arrancadas da origem, permaneceriam como marginais - , também o artista caipira devia deslocar-se de sua base cultural de inspiração para a cerveja das grandes cidades . · me dá uma cerveja .
Um bar no largo do Paissandu, no centro da capital paulistana, é o ponto de encontro dos caipiras em São Paulo. mais do que por qualquer injunção da indústria fonográfica , seu sucesso depende de abandonarem as raízes .
Um bar no largo do Paissandu, no centro da capital paulistana, é o ponto de encontro dos caipiras em São Paulo. mais do que por qualquer injunção da indústria fonográfica , seu sucesso depende de abandonarem as raízes .
Tião Carreiro e Pardinho, outra vez juntos.
Procurar novos caminhos, novas companhias, pode custar o que se fez por toda uma vida. ou melhor, duas vidas. dura lição, se dúvida, mas foi preciso aprendê-la por ousar duvidar. uma das mais tradicionais dupla da música regional brasileira se desfez por alguns caprichos. Uma carreira de quase 50 discos - todos ainda em catálogo - estremeceu. Deu tempo de voltar atrás. o custo: alguns anos atrasos e de sinceras maledicências que não se tornaram públicas . mas tudo voltou a ser como antes . Tião Carreiro e Pardinho São personagens . O público que compra os discos, que vai aos circos, que faz a fama, não aceitou a separação proposta (exigida?) por uma empresário ávido para fazer Pardinho sair um pouco da sombra de Tião Carreiro acabava impondo. foi há cinco anos. a razão? Tião Carreiro crio o pagode. Um termo que significa dança no interior de São Paulo e no Brasil central. um ritmo alegre, quente, rápido ,que nasceu na década de 50 "cruzando a viola ". "eu sabia disso desde o começo. quase 30 anos de carreira, centenas de gravações fazem a gente saber o que vai acontecer. foi inevitável.
O público não quis saber das novas duplas que formamos. Vendíamos centenas de milhares de cópias de cada discos, de repente, juntando tudo o que fizemos em cinco anos, não deu cem mil. voltamos atrás, ainda bem ." sóbrio, até demais, Tião Carreiro é quem sempre fala. Pardinho, o pequeno Pardinho, quase escolhido num canto, só concorda, faz acenos de cabeça, discretos. ele é quem mais sentiu a separação. Tião Carreiro conseguiu, por força de seu nome, gravar alguns discos como solista de viola, que teve inúmeros seguidores, dos quais se orgulha . mas fazia falta aquela voz pequena, inconfundível, de Pardinho .
No final do ano passado, o retorno foi possível. já estava decidido há bom tempo, mas os vínculos com a gravadora de Pardinho impediram que tudo fosse decidido antes. eles não dizem abertamente , mas os pagodes que fizeram nesse tempo da separação não eram tão alegres como os anteriores. agora, na volta, uma promessa solene: "continuar na mesma linha de antes, onde não há só toadas, sem sofisticação, bem de raízes, sem apelação ."apelação, aliás, é uma palavra odiada por Tião Carreiro. Pardinho concorda com a cabeça . fazer o novo disco - e os próximos - como os anteriores, não é parar no tempo? pensar que tudo é como em Araçatuba dos tempos de Palmeirinha e coqueirinho? até hoje a mulher de Tião o chama de Palmeirinha, o segundo nome artístico que ele teve. o real? não importa. "não é nada nisso. não paramos nos tempos. Talvez, ao contrário, estivéssemos adiante. as letras das músicas, quase sempre o Lorival dos santos, um mito da música sertaneja, é quem faz. e não adianta passar pra frente uma música quente se não há uma letra que corresponda a ela. se a música está ligada às raízes, também a letra deve vir das condições do povo". se a parada ajudou os dois a perceberem a importância que um tinha para o outro e reconsiderar as razões dos sucessos que fizeram a fama - juntam-se aí, entre tantos, "rio de lágrimas", "pagode em Brasília", "alma do boêmio", "hoje eu não posso ir" - o novo disco que marcou i reencontro provou as teses, pelo menos eles garantem . e, dessa forma, além dos pagodes, "navalha na carne" traz alguns cururus, balanços e toadas. "um momento lembra Tião. tem também um tango. estranho? no começo nós fomos marcados por isso. foi para lembrar os anos 30 que se passaram. uma experiência - eu não disse que haveria pequenas mudanças - que vale apenas para este disco. com o tempo nós descobrimos que tangos, boleros e guarânias dão dinheiro para as gravadoras, não para nós. ninguém vai em circo para ouvir música lenta, triste. vai ao circo é para cair no pagode. e aí é que ganhamos" .
No final do ano passado, o retorno foi possível. já estava decidido há bom tempo, mas os vínculos com a gravadora de Pardinho impediram que tudo fosse decidido antes. eles não dizem abertamente , mas os pagodes que fizeram nesse tempo da separação não eram tão alegres como os anteriores. agora, na volta, uma promessa solene: "continuar na mesma linha de antes, onde não há só toadas, sem sofisticação, bem de raízes, sem apelação ."apelação, aliás, é uma palavra odiada por Tião Carreiro. Pardinho concorda com a cabeça . fazer o novo disco - e os próximos - como os anteriores, não é parar no tempo? pensar que tudo é como em Araçatuba dos tempos de Palmeirinha e coqueirinho? até hoje a mulher de Tião o chama de Palmeirinha, o segundo nome artístico que ele teve. o real? não importa. "não é nada nisso. não paramos nos tempos. Talvez, ao contrário, estivéssemos adiante. as letras das músicas, quase sempre o Lorival dos santos, um mito da música sertaneja, é quem faz. e não adianta passar pra frente uma música quente se não há uma letra que corresponda a ela. se a música está ligada às raízes, também a letra deve vir das condições do povo". se a parada ajudou os dois a perceberem a importância que um tinha para o outro e reconsiderar as razões dos sucessos que fizeram a fama - juntam-se aí, entre tantos, "rio de lágrimas", "pagode em Brasília", "alma do boêmio", "hoje eu não posso ir" - o novo disco que marcou i reencontro provou as teses, pelo menos eles garantem . e, dessa forma, além dos pagodes, "navalha na carne" traz alguns cururus, balanços e toadas. "um momento lembra Tião. tem também um tango. estranho? no começo nós fomos marcados por isso. foi para lembrar os anos 30 que se passaram. uma experiência - eu não disse que haveria pequenas mudanças - que vale apenas para este disco. com o tempo nós descobrimos que tangos, boleros e guarânias dão dinheiro para as gravadoras, não para nós. ninguém vai em circo para ouvir música lenta, triste. vai ao circo é para cair no pagode. e aí é que ganhamos" .
Lourival dos santos ficou quieto algum tempo, só ouvindo. mas aí começa a falar, do modo cantado como se recitasse uma poesia que Tião vai musicar. "ele tem razão. suas convicções São firmes. ele acredita no que faz. Na sua música, na minha letra, na primeira voz do Pardinho. que sorte eu tenho em ter o Tião Carreiro prá cantar meus versos .
ALMIR SATER
Natural do Mato Grosso do Sul, tocava violão desde criança, mas só foi descobrir a viola caipira - instrumento que o celebrizou - no Rio de Janeiro, aonde foi estudar Direito. Desistiu de ser advogado e foi ter aulas com o violeiro Tião Carreiro. Mais tarde voltou para Campo Grande e formou a dupla Lupe e Lampião. Em 1979 foi para São Paulo e passou a acompanhar cantoras como Tetê Espínola e Diana Pequeno, além de integrar o show " Vozes & Violas". Seu primeiro disco, "Almir Sater", saiu pela Continental em 1981, sendo logo seguido por "Doma", pela RGE. Três anos depois montou a Comitiva Esperança, que viajou pelo pantanal mato-grossense pesquisando a música e os costumes da região. Depois de lançar outros discos e abrir o Free Jazz Festival de 1989, Sater atuou na novela "Pantanal", da TV Manchete, que o projetou nacionalmente, junto com sua música. Em seguida, continuou como ator, estrelando "Ana Raio e Zé Trovão", da mesma emissora. Afastou-se das novelas para se dedicar mais à música, lançando "Terra de Sonhos" em 1994, mas dois anos mais tarde voltou a atuar em "O Rei do Gado", da TV Globo.
IVAN VILELA
Ivan Vilela, mineiro, é formado em Composição pela UNICAMP.
Fez trilhas para filmes e peças de teatro, e também atuou como diretor musical.
Trabalhou como professor em festivais e ministrou oficinas com assuntos relacionados as violão brasileiro, história da MPB e viola caipira.
Há mais de dez anos pesquisa manifestações da cultura popular em Minas Gerais.
É autor de uma ópera caipira - Cheiro de Mato e de Chão - sobre libreto do poeta Jehovah Amaral.
Como instrumentista, compositor e arranjador realiza um trabalho com viola caipira. Atua também nos grupos Trem de Corda e Ânima. Periodicamente tem feito shows com o violeiro Paulo Freire e acompanhado o cantor e compositor Passoca.
Gravou em 1985 com Pricila Stephan o LP Hortelã - Ivan e Pricila. Em 1994, com o Trem de Corda e o Ânima o CD Trilhas que obteve duas indicações para o Prêmio Sharp 94. Em 97 gravou um CD com o Ânima. Ainda em 97, arranjou e fez a direção musical do CD Beira Mar Novo, do coral Trovadores do Vale, que trabalha com pesquisa e coleta de música da tradição popular do Vale do Jequitinhonha. Assina também a direção musical do CD Crisálida, do violeiro Roberto Corrêa, gravado em 96.
Em julho de 96, com o percussionista Dalgallarrondo e Iara, cantora caiçara do litoral norte do estado de São Paulo, representou o Brasil no Encontro Mundial de Embarcações e Marinheiros Brest 96, em Brest, França.
Atualmente, Ivan Vilela está musicando estórias infantis do escritor Rubens Alves, para a confecção de um CD, além de estar preparando o seu primeiro CD solo, a ser lançado em meados de 1998.
QUASE NÃO SE FALA MAIS DESSES GRANDES ARTISTAS QUE DEIXARAM MUITOS FÃS ESPALHADOS POR TODO O PAÍS:QUE PAÍS É ESSE.
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